Com tantas opções no mercado, o material mais adequado deve respeitar quesitos como durabilidade e facilidade de limpeza, sem deixar de pensar numa bancada bem projetada, que atenda às necessidades dos moradores.
Bancadas de Dekton e de MDF revestido de laminado decorativo estão integradas na cozinha da SCA Jardim Europa | Foto: Rafael Renzo
É necessário seguir diversas etapas para conquistar uma cozinha funcional e sempre bonita. Além de caprichar na seleção dos revestimentos de pisos e paredes, deve-se acertar na escolha da bancada da pia, elemento primordial no dia a dia da família. Que material eleger? Quais os diferenciais de cada um? O que levar em consideração? Essas são algumas das dúvidas mais comuns sobre esse assunto.
Primeiros passos:
A definição da bancada começa pela escolha do material que melhor se adequa à linguagem do projeto, além, obviamente, do budget disponível para a obra, considerando que há opções para todos os gostos e estilos. Também deve-se saber a intensidade do uso da cozinha e qual o comportamento do material em relação ao dia a dia da família. É primordial especificar materiais duráveis. No caso de bancadas de cozinhas integradas, segundo as arquitetas, convém que o material eleito esteja em harmonia com os demais adotados no ambiente vizinho. Resolvidas as questões de estética e resistência, o próximo passo é a compra e a instalação com empresas especializadas no produto escolhido. Também convém seguir à risca os cuidados de conservação dos tampos sugeridos pelos fabricantes, pois o uso de um produto contraindicado não vai apenas prejudicar a estética como a longevidade da bancada.
A bancada é um dos itens mais usados na cozinha, por isso o conselho é pesquisar bem as possibilidades antes de bater o martelo. Alguns materiais precisam de mais cuidado no cotidiano, outros são mais práticos e resistentes, já alguns se destacam pelas inúmeras cores. Mas, em todos os casos, é preciso seguir algumas regras básicas para não ter erros. Seja qual for o material da bancada é importante que o mesmo seja resistente ao calor, tenha uma superfície lisa e que facilite a limpeza. É essencial também que não seja poroso, evitando o risco de juntar bactérias.
Para quem tem espaço disponível é possível misturar materiais diferentes nas bancadas, dedicando cada uma delas para uma função diferente, como preparo dos alimentos, mesa de apoio, etc. É importante que ela seja pensada para o uso no dia a dia, de uma forma funcional.
Principais materiais:
Para ajudar na seleção do material que combine com o cotidiano da família, a estética do projeto e ainda que caiba no orçamento, as profissionais separaram os materiais mais usados, evidenciando as vantagens e as desvantagens deles.
É um dos materiais mais comuns para tampos de cozinha, oferecendo a beleza e a durabilidade da pedra natural. Mas ele tem poros que devem ser fechados para evitar o acúmulo de sujeira. O material faz muito sucesso, já que tem um bom custo x benefício. Para não absorver líquido nem manchar, a impermeabilização é bem-vinda.
Muito comum em bancadas de banheiros, esse material também pode ser usado nos tampos da cozinha. Mas temos limites nas dimensões das peças, o que inviabiliza as bancadas maiores sem que haja emendas. Segundo empresas que executam o serviço, o ideal é adotar as placas de maior espessura, como as de 2 cm. As versões slim [fininhas] são contraindicadas.
Feito a base de pó de vidro com resina, ele tem alta durabilidade e baixo índice de absorção, por isso não mancha com facilidade. Mas, em contrapartida só é encontrado com acabamento em brilho, não suporta altas temperaturas e precisa de mão de obra especializada para ser manufaturado e assim evitar trincas.
A pedra traz um aspecto muito elegante para a bancada, mas é preciso tomar certo cuidado, já que ela é porosa e pode manchar com mais facilidade no uso diário. Por isso, o conselho das profissionais é evitar esse material na cozinha, principalmente se o ambiente tiver um uso intenso.
O Corian é um composto sintético sólido de resina e outros itens produzido pela DuPont. O material pode ser facilmente moldado, diferente de outras pedras mais rígidas. Com isso, é mais fácil conseguir resultados de formas curvas ou orgânicas com desenhos diferenciados. O melhor é que não tem emendas, o que possibilita criar uma peça única e de diversas cores. Recomenda-se não colocar objetos quentes em sua superfície, já que pode manchar e precisar de mão de obra especializada para remover a mancha.
Ambas são pedras compostas com alta tecnologia, por isso, se tornam mais caras. O resultado é uma bancada mais resistente e durável. A paleta de cores são inúmeras com diversos padrões. Tanto o Silestone como o Dekton são fabricados pela Cosentino.
Traz um ar de modernidade aos ambientes e permite um design arrojado. O material é ótimo para a bancada da cozinha, já que é blindado contra bactérias e ao calor, mas é preciso ter cuidado na hora do seu corte, já que pode riscar. Também convém ter e cuidado redobrado na limpeza já que mancha com facilidade. Outra desvantagem é seu custo elevado.
O material deve ser usado em ambientes rústicos ou mais contemporâneos. Mas, lembre-se de pesquisar uma madeira mais dura e ainda recomendo que faça uma base protetora, já que o material não é resistente ao contato com água e calor.
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